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A retirada da vacina contra a febre aftosa valoriza a pecuária rondoniense e atrai novos mercados consumidores, avalia deputado Cirone Deiró

11 de dezembro de 2019

“A Comissão de Agricultura vai acompanhar as diretrizes básicas do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa que preveem medidas para manter o controle e a sanidade do rebanho rondoniense”, disse.

“A retirada da vacina contra a febre aftosa foi uma decisão que passou por vários estágios e envolveu todos os segmentos da cadeia produtiva da pecuária rondoniense dentro do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa- PNEFA, coordenado pelo Ministério da Agricultura”, a avaliação é do presidente da Comissão de Agricultura deputado Cirone Deiró. Com cerca de 14 milhões de bovinos, Rondônia ocupa a 6ª posição no ranking de maior rebanho do país. Dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril- Idaron revelam que são abatidos mensalmente 2,5 milhões de bovinos nos diversos frigoríficos do estado.

O presidente da Comissão de Agricultura registra o fim da vacinação como sendo uma das mais importantes conquistas da pecuária rondoniense desta última década. Segundo ele, a iniciativa é resultado da conjugação de esforços dos pecuaristas que ao longo dos anos, que cumpriram com todas as exigências sanitárias para erradicar a aftosa com vacinação. “Desde 1999 com a criação da Idaron a política de sanidade foi assumida por todos os envolvidos na cadeia produtiva da pecuária. A primeira fase foi conquistar o status de estado produtor de carne bovina livre da aftosa com vacinação. Agora, entramos em uma segunda fase, buscar a certificação sem a vacinação”, explicou.

De acordo com o deputado Cirone Deiró, a importância desse ativo econômico para o desenvolvimento dos municípios exige de todos os envolvidos o mesmo comprometimento que colocou a pecuária de Rondônia em posição de destaque nacional. “Na condição de presidente da Comissão de Agricultura desta Casa de Leis vou   acompanhar as diretrizes básicas do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa que preveem uma série de medidas para manter o controle e a sanidade do rebanho rondoniense”, assegurou.

O presidente da Comissão de Agricultura lembra que entre as principais ações previstas no período pós retirada da vacina consta a  gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.

Para o deputado Cirone Deiró, a conquista de novos mercados e a valorização da carne rondoniense exige um árduo trabalho e comprometimento de todos os envolvidos nesse processo. “A partir de agora, Rondônia passa a fazer parte do esforço nacional na busca de mercados como a  China, Japão e outros países asiáticos que integram um seleto grupo de consumidores que só compram carne dos países livres da febre aftosa sem vacinação”, alertou, ao registrar que o estado passa a contribuir com o  Brasil na busca da certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de país livre da aftosa  sem vacinação.

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